sexta-feira, 20 de abril de 2012

METRÔ OU MONOTRILHO?

O monotrilho é um trem relativamente pequeno – menor que um metrô – e já opera em cidades dos EUA, Japão e vários outros países. Ele correrá sobre vigas de concreto a 15 metros do chão, mais ou menos a altura do terceiro andar de um prédio, suficiente para fazê-lo passar por cima das pontes que cruzam o trajeto. Os pilares que sustentam essas vigas ficarão, quase sempre, nos canteiros centrais das avenidas. Os vagões se movimentam com pneus de borracha sobre concreto, por isso, segundo o Metrô, são mais silenciosos que um trem comum – com rodas e trilhos de aço.(TEXTO PUBLICADO NO IG DE 20 DE ABRIL DE 2012)
Na realidade os ônibus como transporte coletivo em cidades é algo superado para muitos trajetos;o monotrilho seria uma solução viável se houvesse vontade política no nosso estado(Pernambuco), pois evitariam as desapropriações de imóveis tão polêmicas seria um transporte rápido sem engarrafamentos que padecem os ônibus que também são causadores dos mesmos, e o monotrilho além de rápido silencioso, convive pacificamente com as ciclovias que a longo prazo será uma ótima alternativa de transporte num perímetro de até 40 kms.
São Paulo está adotando os monotrilhos uma grande iniciativa quem sabe agora nosos políticos incompetentes resolvam imitar.
convive pacificamente com ciclovias






Estação de monotrilho

Quando veremos uma maravilha dessas aqui em terras Pernambucanas?poderia-se implantar um desses em cada avenida principal da nossa cidade.
Sugestões:
1-da UR-7 na Varzea até o centro do Recife via Dois Irmãos-Av 17 de Agosto-Rui Barbosa nesse caso específico uma estação na Ur-7, outra em  Dois Irmãos, outra na Jaqueira e a estação final ou central no centro do Recife.
2-de Barra de Jangada  até Olinda
3-de Boa Viagem até o Curado via Avenida Recife
4-do centro do Recife até São Lourenço da Mata via avenida Caxangá
Seriam trajetos longos porém com poucas estações para que os mesmos andassem com ônibus que fizessem a integração;

Fica aí uma sugestão que melhoraria o transporte público menos poluente e sem os tumultos e apertos como latas de sardinhas que são os péssimos ônibus que têmos.

2 comentários:

  1. Giba...

    O custo maior dos monotrilhos fica por conta das estações. As obras dos trilhos em si, hoje são muito mais baratas, tudo pre-fabricado. Mas para entrar e sair dos trens, precisa das estações, e essas, como nos metrôs de superfície, é que custam caro e demoram para ser construídas. Vc tem razão de defender essa alternativa. Mesmo no caso de um BRT, ainda queimamos combustível fóssil... mas pode ser um primeiro passo. Uma vez implantado, criada a cultura, pode-se sim migrar para uma versão mais limpa, em cima do monotrilho eletrificao, alimentando vagões em rodas de borracha. Quem sabe um dia, nossos gestores dão esse primeiro passo!

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  2. A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata, para carruagens com largura de 3,1 m (standard), e comprimento da composição total de ~86 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT são considerados de Média demanda, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2550 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência, sendo considerados de Alta demanda.

    A taxa de ocupação máxima recomendada mundialmente é de 6 pessoas por m².

    Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s.

    Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, não deslumbrei em nenhuma das postagens que pesquisei, porém constam na especificação que iram existir, além das escadas retráteis!!! (de uso duvidoso).

    A largura padronizada dos carros para os três são de 3,1 m (standard). Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de 2,9 m que possuem uma plataforma (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.


    O monotrilho da linha 15-Prata, com ~26,5 km, Ipiranga, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda reprimida na zona Leste, com migração de parte da linha 3-Vermelha (a mais saturada do sistema) maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já nasce subdimensionado, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, pois ao contrário que ocorre com os trens do metrô em que o chaveamento é simples, nos monotrilhos a mudança das carruagens para a via oposta se da de maneira complexa, com grandes distâncias entre si entre as estações, além de trafegarem em média a 15m do piso.

    A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em VLT, até a cidade Tiradentes, (Após as obras começadas, a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM), Vila Prudente basicamente será uma estação de transbordo.

    Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde e o projeto da linha 6-Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que os usuários tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.

    Os planos da CPTM de desativar a estação Julio Prestes CPTM em foco-“Estação Júlio Prestes poderá ser fechada”, sob a alegação que esta subutilizada, é mais um capítulo do descaso que se impõem aos usuários de trens suburbanos, faz com que todos tenham prejuízos com esta decisão, porém os usuários da linha 10-Turquesa (ABC) foram os mais prejudicados.

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